O livro Perdida, do gênero Chick – Lit,
da autora brasileira Carina Rissi, nos conta a história de Sofia (a qual é nossa narradora).
Sofia tem 24 anos e é uma mulher
moderna do século XXI que não vive sem um computador, celular ou micro-ondas.
Uma mulher completamente cética com relação aos sentimentos, ela mal compreende
quando alguém diz que vai casar ou está apaixonado. A única coisa que ela não
abre mão é de ler seu livro preferido Orgulho e preconceito à moda antiga.
“—Tenho esperanças de que você encontre o cara certo um dia desses, sabia? Já está na hora de viver uma história de amor de verdade e esquecer as dos livros. Acho que vai ser divertido ver como você vai se sair quando se apaixonar pela primeira vez."
“— Você sempre foi muito cética, não é? Nunca acreditou em magia. Nem mesmo em conto de fadas ou Papai Noel. Sempre prática! Está na hora de começar a crer que existem mais coisas no universo além das que os seus olhos podem ver e finalmente começar a viver sua vida! Você sempre a deixou para depois, esperando que ela acontecesse, mas nunca fazendo nenhum movimento para isso.”
Um dia ela sai com sua amiga e
acaba afogando seu celular em uma privada e, incapaz de ficar sem comunicação,
sai para comprar outro no dia seguinte, tão repleto de funções quanto o antigo.
Entra em uma loja e é atendida por uma senhora esquisitona que diz que tem
exatamente aquilo que ela precisa. Ponto, ai começa a aventura! Sofia, ao
clicar o botão de ligar do novo celular várias vezes (ele parecia quebrado), é
levada ao século XIX (mais precisamente em 1930) e acaba sendo encontrada por
Ian Clarke, o qual gentilmente lhe
oferece ajuda, já que ela está completamente perdida em sua viajem no tempo.
Gente, o Ian é um amor! Ele é um
verdadeiro cavalheiro: educado, calmo, generoso, prestativo e... Lindo!
Impossível não se apaixonar por ele.
“Fiquei observando seu rosto, completamente fascinada. Ian era lindo demais. Seus cabelos negros e encorpados caiam na testa fazendo um contraste perfeito com a pele clara. Seus olhos, pretos como carvão, de alguma forma refletiam raios prateados. Seu nariz reto lhe dava personalidade. Suas bochechas esticadas sobre os ossos do rosto e seu queixo reto o deixavam com um aspecto ainda mais másculo. Tudo isso sustentado por um corpo que faria qualquer garota perder o juízo. Poderia facilmente ganhar a vida como modelo.”

“— Contos de fadas podem se tornar realidade, Sofia. Basta que a princesa não lute contra a própria felicidade.”
“Fiquei tão confusa enquanto estava em seus braços, a sensação de conforto e proteção me inundaram tão fortemente que, por um instante, pensei que já estivesse em casa.”
Não tem como não amar a história!
Ela tem tudo para ser boa: engraçada, bem escrita e com personagens bem
construídos. Se você gosta de histórias doces, divertidas e românticas de
mulherzinha mesmo vale muito a pena ler.
P.S.: Ah, uma ótima notícia: A Carina está escrevendo Pedida 2 e, inclusive já até soltou uns trechinhos em suas redes sociais. Já estou esperando! :D
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